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Novo Normal: Mudanças nas Empresas na Pandemia
Além do home office, os modos de operação e o crescimento do comércio online estão entre as grandes mudanças no novo normal das empresas após a pandemia do Coronavírus.
Segundo um levantamento do IBRE/FGV (Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas), mais de 85% das empresas brasileiras promoveram alguma alteração no modo de operação durante a pandemia.
Das empresas que realizaram mudanças, apenas 27% têm a avaliação de que elas serão válidas por certo período. Porém a maioria, mais de 56%, dizem que as medidas serão incorporadas parcialmente ou totalmente. Outras 17%, ainda avaliam a questão.
Quer saber mais sobre como está sendo este o novo normal para as empresas? Confira abaixo mais informações sobre a pesquisa realizada pelo IBRE/FGV.
– Modo de operação
Segundo a pesquisa, entre as empresas que mais conseguiram se adaptar aos novos modos de operação durante a pandemia estão: 93% das indústrias, mais de 87% das empresas prestadoras de serviços, 82% das empresas da construção e 76% do comércio.
A análise por segmentos apontou que os mais afetados pelas medidas restritivas, como indústrias de couros e calçados, veículos automotores, vendas de móveis e eletrodomésticos, tiveram um percentual acima de 95% relacionado à adaptação dos modos de operação.
– Home Office
Entre as mudanças realizadas mais citadas em todos os setores, o home office é o campeão devido ao isolamento social. Nas funções administrativas, atingiu 94,7% nas indústrias. Já em empresas prestadoras de serviços, 31,2% conseguiram se reinventar utilizando home office também nos processos operacionais.
– Comércio online e Delivery
A pandemia provocou também impacto nos hábitos de consumo. Como forma de prevenção, para evitar lojas físicas, os consumidores foram direcionados às compras online e serviços de delivery.
Comparado ao período anterior à pandemia, as empresas observaram um aumento de 20% das vendas online. Os maiores percentuais são observados no segmento de móveis e eletrodomésticos com mais de 52% e no segmento de tecidos, vestuário e calçados com mais de 40% de aumento.
A compra dos bens considerados de primeira necessidade e o isolamento social contribuíram para que hiper e supermercados fossem os menos afetados no comércio. Apesar de antes da pandemia ter predominância nas vendas em lojas físicas, a adaptação por meio do delivery e dos apps aconteceu facilmente.
Observação: A adoção do delivery e serviços em domicílio foi utilizado apenas por setores de serviços e comércio.
Viver a nova normalidade não está sendo fácil para ninguém, principalmente para micro e pequenas empresas o desafio é grande. Mas uma das grandes lições que a pandemia trouxe para o mundo empresarial não deve ser esquecida: soluções tecnológicas e inovadoras devem sempre estar no caminho de empreendedores e empresários. Assim, além de poder sair na frente da concorrência, torna-se muito mais fácil se reinventar em momentos de crise.